quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Sylvia Bandeira revive a diva Marlene Dietrich

Fonte: Mona Dorf

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A biografia musicada Marlene Dietrich – as pernas do século, com texto de Aimar Labaki, reestreia hoje, 06/01, quinta-feira, às 20h, no Rio de Janeiro, no Solar de Botafogo. Essa é a primeira montagem teatral brasileira sobre um mito: Marlene Dietrich. Sex symbol, sinônimo de sofisticação e sensualidade, ela viveu o apogeu da Berlim dos anos 20, a Hollywood dos anos 30 e 40. Recusou convite milionário de Goebbels, o poderoso ministro da propaganda de Hitler, para voltar a sua Alemanha natal.

 

No espetáculo, a atriz e cantora alemã, naturalizada norte-americana está perto de completar 90 anos de idade; ao mesmo tempo em que faz um balanço da carreira, conta e revive com bom humor passagens importantes de sua vida, cheia de amores…

Sylvia encarna a personagem como ninguém, utiliza todo seu charme, inteligência e memória para seduzir com sua história um jovem, vivido por José Mauro Brant. E seduz a plateia com sua performance.

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E como solta a voz! Sylvia Bandeira canta em inglês, francês, alemão e russo, também em português, em recriações de letristas e poetas brasileiros como Nelson Ascher e Aldir Blanc. Alterna texto e canções de Burt Bacharach, Cole Porter, Kurt Weill e George Gershwin. Aqui um pot-pourri com as francesas La Vie en Rose, Que Reste-t-il de Nos Amours e a emblemática Lili Marlene, que Marlene cantava para os soldados no front. Impossível não tremer de emoção ao vê-la contar como deparou, em plena guerra, com o ator que seria a sua grande paixâo.

“Logo no meu primeiro show, eu vi, eu não quis acreditar… Mas era ele mesmo, olhando pra mim! Parecia uma miragem: o comandante de tanque das Forças Francesas Livres, Jean Gabin!”

Atuação política

Durante a II Guerra, Marlene fez a sua parte. Seu campo de batalha vira outro, larga Hollywood e troca os palcos e o cinema, pela visitas aos campos das tropas aliadas. Marlene canta para animar os soldados…

O amor e o tempo, a ousadia e a reinvenção

Nas memórias, a história revisitada de uma mulher destemida que viveu uma vida plena, de amor e liberdade. Verdadeira musa, símbolo sexual, a grande artista foi também uma mulher corajosa, rebelde, que se opôs ao nazismo, deixando a Alemanha, tão logo pode. Ela tampouco, abriu mão do prazer. O casamento – até quase o fim de sua vida-, com um marido compreensivo, pai de sua única filha, não impediu que passassem por sua movimentada vida amorosa, grandes nomes do mundo artístico da época: o escritor Eric Maria Remarque, os atores Jean Gabin, Gary Cooper, os cantores Burt Bacharach, Frank Sinatra e Cole Porter.

Desde o início de sua carreira, Marlene esteve sempre no centro dos acontecimentos: na Berlim dos anos 20; em Hollywood, a partir dos anos 30; no front da II Guerra Mundial, quando cantou para os soldados; em Paris e Nova York nas décadas seguintes. A biografia musicada recupera sua trajetória que se mistura com a história do século XX.

“Não se leva lanche a banquete!”

Marlene, contando ao rapaz, que não levava o marido às animadas festas de Berlim…

A diva Sylvia Bandeira conquista a plateia narrando alguns dos acontecimentos mais importantes do século 20, vividos por Marlene: a ascenção do nazismo, o glamour de Hollywood entre os anos 40 e 60, além de sua participação no front da II Guerra e de seu sucesso pelos palcos do mundo.

Foi a artista que mais arrecadou dinheiro para os bônus de guerra, depois passou o resto de sua vida, cruzando o mundo como a mais bem paga cantora de cabaret de seu tempo.

Marlene Dietrich- As pernas do século
Até 30 de janeiro de 2011
Local: Teatro Solar de Botafogo
Endereço: Rua General Polidoro, 180 – Botafogo / RJ
Datas e Horários: Quintas-feiras, às 20h; sábado, 21h30; domingo, 20h05
Este espetáculo não é indicado para menores de 14 anos.

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