terça-feira, 28 de junho de 2011

Chá de lingerie

 

por Carol Meneses

Nos preparativos para o casamento, mulheres trocam as panelas por peças íntimas

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Você conheceu aquele cara incrível, namoraram e ele pediu a sua mão em casamento! Agora é a hora de pensar na cerimônia, na festa, escolher os padrinhos, planejar a lua-de-mel, organizar a despedida de solteiro dele e o seu chá de lingerie... Hein, chá de lingerie? Não era de panela? Era. Do verbo "não é mais". A onda atual é marcar uma data para reunir as amigas, gargalhar, brincar muito e esperar que elas atolem você de roupas íntimas ou até mesmo de produtinhos eróticos. As mulheres curtem na hora e os homens aproveitam depois!

Tudo começou com a empresária paulista Daiany Nagao. "Em 2004, um pouco antes de me casar, eu já tinha a casa montada e todo o resto. Foi quando minha mãe perguntou: ‘Filha, você já escolheu as lingeries?' Era exatamente o que faltava. Além do mais, eu detesto essas brincadeiras de pintar e sujar a cara que costumam rolar nos chás de panela", justifica ela, que a partir daí resolveu montar sua empresa, a Chá de Lingerie, presente hoje em vários estados.

E a ideia pegou mesmo, tanto que outras empresárias aderiram. É o caso da carioca Josana Gomes, da boutique Q Prazer, no Recreio dos Bandeirantes. "Como agora as mulheres são mais independentes e costumam fazer um test-drive com os futuros maridos, acabam montando a casa antes. Quando resolvem oficializar o casamento, não têm mais a necessidade de comprar nada, a não ser a lingerie".

Daiany e Josana contam que geralmente a noiva chega tímida, carregada pelas amigas mais íntimas, madrinhas na maioria das vezes, e logo que conhecem a proposta se soltam. Para quem prefere contar com uma mãozinha profissional, as propostas são inúmeras. Na Chá de Lingerie, a noiva faz uma lista que fica disponível na web para consulta das convidadas ou uma cota de presente, quando várias amigas se juntam para comprar um item mais caro. Os convites são enviados por email e o RSVP é feito por telefone, pela empresa.

A Q Prazer tem um sistema de cota mínima, que varia entre R$ 15 e R$ 25 para cada convidada. Fica responsável por enviar os convites por email e cria uma lista de desejo da noiva, que dá detalhes do tipo de roupa íntima que ela gostaria de receber. "Anotamos tamanho, estilo da noiva e cores favoritas para levarmos os produtos certos no dia. Não rola levar um fio dental para uma mulher mais conservadora", explica Josana, que monta um mini sex shop no local do evento.

Leia sobre locais para fazer seu chá de lingerie

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