Por: Adriano Giaciane – Podólogo
Ressecamento, micose, calos e calosidades são os problemas comuns, decorrentes do uso de sapatos fechados. O inverno e a estação do ano em que usamos sapatos fechados por períodos bastante prolongados. Mas também e difícil ficarmos sem meias. Ou seja, os pés praticamente não ficam expostos, não “respiram”. Segundo o consultor técnico Adriano Giaciane, algumas patologias são bastante comuns e que vão além de um período mais frio.
“Em geral, os pés sofrem com falta de hidratação, micoses, calos e calosidades”, elenca.“todos estes problemas podem ser evitados ou amenizados com pequenos cuidados”.
Ressecamento:
A falta de hidratação – que, num caso extremo podem resultar em fissuras – é resultado do uso de meias sintéticas, que não absorvem o suor do pé. “O ideal e sempre optar por algodão”, diz Giaciane. “Recomendamos, além do uso deste tipo de meia, que as pessoas hidratem os pés duas vezes por dia, de manhã e à noite”. Para quem esta com os pés bastante ressecados, o consultor recomenda uma hidratação profunda, à base de parafina. O procedimento deve ser feito por profissional especializado. Os pés que estão com fissuras, necessariamente, precisam ser avaliados por um podólogo antes da indicação de qualquer tipo de tratamento. Ele explica: “Há casos em que as lesões são causadas por patologias como diabetes, hipertensão, obesidade, cardiopatias diversas ou problemas vasculares. Se estas são as razões que levaram os pés a ter fissuras, nenhum tratamento terá efeito se um médico não acompanhar e tratar estas doenças”. A fim de obter resultados mais eficientes e rápidos, Giaciane dá importantes dicas: “Evite lixar os pés em casa, principalmente se a fissura sangrar com facilidade. Só o podólogo sabe a intensidade que pode dar ao lixamento a fim de não romper mais tecidos, agravando o caso”.
Micoses
O suor nos pés também pode resultar em micoses entre os dedos – chamadas popularmente de frieiras – ou nas unhas. Entre os dedos, a pessoa apresenta coceiras, bolinhas, ardor e até sangramento. Já as unhas, quando atacadas pelos fungos que causam o problema, ficam manchadas, esbranquiçadas ou amareladas, além de porosas. Giaciane ressalta que e de extrema importância, além de evitar o uso de meias sintéticas, secar bem os pés após o banho – dando atenção especial à região entre os dedos e as unhas. “É igualmente recomendável que a pessoa não use o mesmo sapato todos os dias. Após usar um par, o ideal é deixá-lo num local arejado para que ‘seque’”, explica. Se a micose já foi instalada, o tratamento é urgente. “Se ela está na pele dos pés, localizada entre os dedos, o tratamento é mais fácil. Já as instaladas nas unhas precisam da avaliação do podólogo e do dermatologista. É o médico que poderá receitar um medicamento eficiente que ajudará a combater o problema. O podólogo controlará o problema por meio do uso de produtos tópicos, corte correto das unhas, limpeza com bisturis, brocas e outros instrumentos adequados, alem de orientar o cliente quanto ao tratamento que poderá ser realizado em casa, de forma que o problema não persista ou que o doente não seja reinfectado”, finalizando o podólogo.
Calos e calosidades:
O uso prolongado de botas e sapatos também colabora para que os pés apresentem calos e calosidades – um espessamento (engrossamento) da última camada da pele. O calo é este acúmulo numa mesma região. Eles causam dor, um dos maiores incômodos. As calosidades aparecem espalhadas pelos pés, em geral na planta dos pés – no metatarso, região anterior aos dedos, e no calcanhar. Tanto os calos como as calosidades são o resultado do uso de saltos, sapatos apertados ou de bicos finos – além de atrito constante e em portadores de deformidades ortopédicas. “É importante fazer o uso de calçados confortáveis, com solado de borracha. Também ajuda o uso de palmilhas”, explica o consultor. Quem está com calos e calosidades precisa procurar um podólogo. “Não tente resolver o problema em casa. Estes são problemas que requerem atuação profissional”, finaliza Giaciane.
Informações: (11) 3845-9955
Ressecamento, micose, calos e calosidades são os problemas comuns, decorrentes do uso de sapatos fechados. O inverno e a estação do ano em que usamos sapatos fechados por períodos bastante prolongados. Mas também e difícil ficarmos sem meias. Ou seja, os pés praticamente não ficam expostos, não “respiram”. Segundo o consultor técnico Adriano Giaciane, algumas patologias são bastante comuns e que vão além de um período mais frio.
“Em geral, os pés sofrem com falta de hidratação, micoses, calos e calosidades”, elenca.“todos estes problemas podem ser evitados ou amenizados com pequenos cuidados”.
Ressecamento:
A falta de hidratação – que, num caso extremo podem resultar em fissuras – é resultado do uso de meias sintéticas, que não absorvem o suor do pé. “O ideal e sempre optar por algodão”, diz Giaciane. “Recomendamos, além do uso deste tipo de meia, que as pessoas hidratem os pés duas vezes por dia, de manhã e à noite”. Para quem esta com os pés bastante ressecados, o consultor recomenda uma hidratação profunda, à base de parafina. O procedimento deve ser feito por profissional especializado. Os pés que estão com fissuras, necessariamente, precisam ser avaliados por um podólogo antes da indicação de qualquer tipo de tratamento. Ele explica: “Há casos em que as lesões são causadas por patologias como diabetes, hipertensão, obesidade, cardiopatias diversas ou problemas vasculares. Se estas são as razões que levaram os pés a ter fissuras, nenhum tratamento terá efeito se um médico não acompanhar e tratar estas doenças”. A fim de obter resultados mais eficientes e rápidos, Giaciane dá importantes dicas: “Evite lixar os pés em casa, principalmente se a fissura sangrar com facilidade. Só o podólogo sabe a intensidade que pode dar ao lixamento a fim de não romper mais tecidos, agravando o caso”.
Micoses
O suor nos pés também pode resultar em micoses entre os dedos – chamadas popularmente de frieiras – ou nas unhas. Entre os dedos, a pessoa apresenta coceiras, bolinhas, ardor e até sangramento. Já as unhas, quando atacadas pelos fungos que causam o problema, ficam manchadas, esbranquiçadas ou amareladas, além de porosas. Giaciane ressalta que e de extrema importância, além de evitar o uso de meias sintéticas, secar bem os pés após o banho – dando atenção especial à região entre os dedos e as unhas. “É igualmente recomendável que a pessoa não use o mesmo sapato todos os dias. Após usar um par, o ideal é deixá-lo num local arejado para que ‘seque’”, explica. Se a micose já foi instalada, o tratamento é urgente. “Se ela está na pele dos pés, localizada entre os dedos, o tratamento é mais fácil. Já as instaladas nas unhas precisam da avaliação do podólogo e do dermatologista. É o médico que poderá receitar um medicamento eficiente que ajudará a combater o problema. O podólogo controlará o problema por meio do uso de produtos tópicos, corte correto das unhas, limpeza com bisturis, brocas e outros instrumentos adequados, alem de orientar o cliente quanto ao tratamento que poderá ser realizado em casa, de forma que o problema não persista ou que o doente não seja reinfectado”, finalizando o podólogo.
Calos e calosidades:
O uso prolongado de botas e sapatos também colabora para que os pés apresentem calos e calosidades – um espessamento (engrossamento) da última camada da pele. O calo é este acúmulo numa mesma região. Eles causam dor, um dos maiores incômodos. As calosidades aparecem espalhadas pelos pés, em geral na planta dos pés – no metatarso, região anterior aos dedos, e no calcanhar. Tanto os calos como as calosidades são o resultado do uso de saltos, sapatos apertados ou de bicos finos – além de atrito constante e em portadores de deformidades ortopédicas. “É importante fazer o uso de calçados confortáveis, com solado de borracha. Também ajuda o uso de palmilhas”, explica o consultor. Quem está com calos e calosidades precisa procurar um podólogo. “Não tente resolver o problema em casa. Estes são problemas que requerem atuação profissional”, finaliza Giaciane.
Informações: (11) 3845-9955
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